Líderes de instituições de controle declaram apoio aos temas prioritários da presidência brasileira do SAI20

 

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Na programação do primeiro dia da Cúpula do SAI20, em Belém (PA), as instituições superiores de controle (ISC) do G20 e de nações convidadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) fizeram suas declarações de apoio aos temas prioritários da presidência brasileira do grupo de engajamento. Este ano, o SAI20 foca sua atuação em ações voltadas ao combate à crise climática, à fome e à pobreza.

Os chefes das delegações da Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Coreia do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Equador, Guiné-Bissau, Indonésia, Maldivas, Marrocos, Polônia, Portugal e São Tomé e Príncipe apresentaram os posicionamentos de cada país sobre os temas.

Os líderes das ISC da Índia e da África do Sul também destacaram suas contribuições e aspirações para o grupo de engajamento. Ao lado do Brasil, essas instituições compõem a troika do SAI20. Troika é uma palavra de origem russa que significa trio.

No contexto do SAI20, a troika reúne as presidências atual, do ano anterior e seguinte do grupo de engajamento do G20. Os países que formam a troika trabalham em cooperação entre si para garantir a continuidade das agendas do SAI20. Em 2024, o Brasil trabalha em colaboração com a Índia, que foi presidente em 2023, e a África do Sul, que será presidente em 2025.

Em sua fala, o auditor-geral da ISC da Índia, Girish Chandra Murmu, relembrou os temas prioritários das presidências anteriores do SAI20. Em 2022, sob a liderança da Indonésia, o grupo focou em arquitetura da saúde global, transformação digital e transição para energias sustentáveis. Já em 2023, presidido pela Índia, o SAI20 abordou a economia azul e o uso responsável de inteligência artificial.

Murmu destacou que os temas do SAI20 em 2024 – combate à crise climática, à fome e à pobreza – são cruciais para o planeta. “A fundação do SAI20 vem do reconhecimento do papel das instituições de controle em promover eficácia, responsabilidade e transparência na administração pública. Estamos reunidos para deliberar sobre temas críticos, como financiamento climático, transições energéticas inclusivas e pobreza multidimensional, e acreditamos que temos a oportunidade de garantir que os recursos aplicados em ações relacionadas a essas questões sejam utilizados de forma eficaz em nossos países”, disse.

Já a auditora-geral da ISC da África do Sul, Tsakani Maluleke, próxima presidente do SAI20, ressaltou a importância da atuação cooperativa do grupo de engajamento do G20. Ela reforçou, ainda, que as ISC têm o papel de responder às expectativas dos cidadãos.

“As ISC são atores-chave nos ecossistemas de responsabilidade nacional e global, ajudam na transparência, responsabilidade e integridade institucional. No SAI20, formamos com sucesso uma comunidade que compartilha experiência e se ajuda mutuamente.  Juntos, podemos impulsionar mudanças positivas no mundo, garantindo que ninguém fique para trás”, afirmou.

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